Primeiro peço licença a esse alter ego que há muito tempo me pertenceu. Como Issa Paz, eu conheci lugares incríveis, pessoas maravilhosas e terríveis, vivi muito, tive muitas experiências de uma juventude suburbana em busca de libertar aquilo que estava subcutâneo ao espírito e oculto ao meu proprio entendimento. Antes de ser Jupitter, eu fui Issa Paz. Essa pessoa que escrevia umas 3 letras de rap e de poesia por dia. Que colecionava discos e problemas. Completamente perdida no caminho a seguir, mas que traçou caminhos só nossos, e que me trouxe até aqui. É curioso ver o quanto ainda concordamos. E como eu sempre estive ali, soprando quem somos no seu ouvido. Eu tenho orgulho de ter sido essa pessoa ao mesmo tempo que lembrar do que fui, me remete também às vergonhas que passei. Ao ódio que sentia de mim mesmo. E das inúmeras intempéries ao qual escapamos com vida. Felizmente, ainda tenho acesso à grande parte de suas produções. Eu guardei tudo. Pelo menos o que eu consegui. Então compartilho disso com você também.
Boa leitura.
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